quinta-feira, 17 de março de 2011

Caretas

Nossa brincadeira de ontem à noite. Fotos na sequencia em que foram tiradas. Total freak!

Você entrou na brincadeira com o maior gosto.



Beware! estas estão boas para o halloweeeeen!

Caretinha discreta


Tô cansadinha ... preciso de férias

Show, bebê.


Atrapalhamos ele assistir o jogo e olha a careta que ganhamos!

Tentei tirar foto das caretas dos jogadores (Santos x Colo Colo, Libertadores da America)

Ah, esta você aprendeu com o Yo Gaba Gaba

Não finge, Neymar!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Bebê leitor

15/01/2011
Você quer um livro para se concentrar?
Quero.
12/03/2011
Papai, leia esta estória pra mim?
Tudo bem, eu leio, mas você vai ter que segurar a mamadeira.
Tá bom.
Thomas and friends
Lost at sea
Papai fazendo a versão dele em português (a ponte que balançava pra lá e pra cá)
e você corrigindo: é "shake shake bridge, pai!"

Você já sabe a estória de cor  e ai de nós se mudarmos o texto

Por um livro você topou segurar a mamadeira, algo que nunca faz

A tia Raquel está cheirosa? A tia Roseli tem coração?


Faz umas semanas que algumas dúvidas ou perguntas a respeito de você próprio passaram a abranger outros membros da família.

Diálogo de umas 2 semanas atrás:

Mamãe: Ah, bebê, agora nós estamos todos cheirosos, tomamos banho!
Você: a vovó Nadir tá cheirosa também? E o vovô Bartô? E a vovó Josefa? E a tia Raquel, tá cheirosa? E a tia Roseli?
Mamãe: a cada pergunta, resposta afirmativa com algumas variações

Hoje, você estava sentado no meu colo em frente ao computador, estava sem camisa e fingindo ser o cachorro Perry, eu abraçava o seu peito e falei:
Mamãe: estou sentindo o seu coração bater
Você: As vovós (no plural) tem coração? A tia Roseli tem coração? E a tia Raquel? E a mamãe, tem coração? O papai tem coração?

Bebê digital

Fralda, Mamadeira e computador
16/01/2011
16/01/2011
16/01/2011

Cadeirão de refeições?
Não, cadeirão da altura certinha para o computador

Ai ai, que compenetrado

segunda-feira, 7 de março de 2011

Plaquinha virtual

Somos felizes porque em nossa casa existe esta plaquinha virtual.
Está em nossas mentes e em nossos corações!

Em criança não se bate!

Literatura que indicamos:

- Momentos mágicos com seus filhos, de Steve Biddulph
Este livro foi o primeiro que tivemos a felicidade de ter em nossas mãos e ler. Nos tirou da cegueira que trazíamos em nossa bagagem cultural e familiar a respeito de como educar os filhos exercendo o amor suave e o amor firme. Nada mais que amor, sem violência.

- Criando meninos, de Steve Biddulph
Fantástico. Nos faz olhar com imenso amor para os tão especiais meninos, que tanto precisam de nossos cuidados e entendimento nos dias atuais.

- Criando bebês felizes, de Sterve Biddulph
Este eu costumo chamar de "soco no estômago", pois também me libertou de uma lavagem cerebral coletiva das décadas atuais onde se tem os filhos apenas para se cumprir um papel social sem que se reflita com amor (e não racionalmente) sobre quem vai criar os seus filhos.

- Sete necessidades básicas da criança, de John M. Drescher
é um livro de 1976, por isto apresenta alguns exemplos e conceitos que não refletem famílias e um pensamento mais atual, mas para um livro de 1976 (com novas reimpressões ao longo do tempo) é muito bom pelos valores básicos que apresenta e pela mensagem de amor.

sábado, 5 de março de 2011

O que é um pontinho verde pulando no sofá?

Ou sobre a imensa capacidade de perdoar e amar aos pais!
Fim de noite e eu te dando banho. Como somos os corujões da vizinhança, tentamos controlar a barulheira que fazemos à noite. Chamei seu papai para pedir uma coisa e como pensei que ele não havia ouvido chamei de novo, em voz alta, porém sem gritar; mas eis que você, um gritalhinho de primeira porque convive com uma gritalhona, me solta a plenos pulmões: Ricaaardo!
Te reprimi na hora e fiquei brava, dizendo que iria te colocar de castigo por gritar à noite sem necessidade.
Seu pai não concordou pois entendeu que você não fez de propósito, porém eu insisti que o castigo era necessário. Você chorou e tentou negociar, como eu não cedi você aceitou e já começou a se adiantar ao castigo perguntando: eu vou para o quarto? Para ficar de castigo?
Ô dó!
Eu já comecei a titubear e te levei no colo para o castigo na cadeirinha tentando desanuviar o clima. Passados dois minutos conversamos e o castigo estava encerrado e então ... foi de iluminar a vida o sorriso que você deu, a alegria por sair do castigo, a gratidão à mamãe severa que o estava liberando do castigo. Correu para a cama e ficou pulando, de camiseta vermelha e bundinha de fora, todo feliz!
Parecia aquela piadinha infantil “o que é um pontinho verde pulando no sofá?”. É uma ervilha feliz porque saiu do castigo.
No caso, com aquela camiseta vermelha, você parecia um tomatinho cereja feliz porque saira do castigo.
Para mim tudo sempre leva a uma reflexão. Este episódio me fez questionar imediatamente (e não pela primeira vez) o sentido de uma educação com castigo como forma de enquadramento.
{Um pequeno parêntese, para quando você for maior, compreender como seu pai e eu chegamos ao que pensamos hoje:
há uns bons anos tivemos a felicidade de compreender que bater na criança, situação em que os adultos mostram o pior de sua incompetência e desequilíbrio, era a maior covardia do mundo.
Agora já não estou vendo sentido no castigo a não ser em casos que seja preciso te conter fisicamente, em um momento de histeria sem sentido ou de perigo iminente (nos quais às vezes você se coloca), porque sinto que talvez seja suficiente entender você e conversar em todas as outras situações}.
Afinal, aquele seu grito chamando pelo papai foi apenas um impulso.
Obrigado tomatinho por existir e me fazer aprender!
Mamãe. 03/03/11
Este sorriso é a pureza do amor que só vocês podem nos dar!