Alguns minutos depois pegou do meu chinelo na sala.
simulou calçar o pé direito e perguntou:
- tá certo?
- sim, tá certo
simulou calçar o pé esquerdo:
- tá certo?
- sim, tá certo.
toc, toc, toc, toc, saiu arrastando o chinelo pesadamente pelo corredor em direção ao quarto do papai e da mamãe.
Perguntado por papai aonde iria, respondeu: aqui.
Papai - como sempre um garçom - se antecipou e acendeu a luz do quarto, ao que ouviu:
- não, pai, não acende não.
continuou em direção ao criado mudo, acendeu a luz do abajour, mostrou o travesseiro para papai e falou:
"tá tudo prontinho, pai." Me gritou lá do quarto e falou, "tá tudo prontinho, mãe."
Este post também poderia ser intitulado "da arte da manipulação".
Impossível resistir a ti, malandrinho.
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